LUTAS - Briggs defende Caicedo, seu técnico: 'Parar não era uma opção para mim'

Treinador está sendo criticado pela atual condição do americano, que deixou a luta contra Klitschko com distúrbios neurológicos e sonolência.

O boxeador americano Shannon Briggs (foto) fez questão de defender o técnico Herman Caicedo das acusações pelo seu atual estado. Do hospital na cidade alemã de Hamburgo, onde segue em recuperação após deixar a luta contra o ucraniano Vitali Klitschko com distúrbios neurológicos e muita sonolência, Briggs publicou uma nota em seu site oficial contando que o treinador tentou parar a disputa, mas que a decisão de continuar foi sua.

- Herman Caicedo quis parar o combate, mas eu deixei claro que isso não era uma opção para mim - garantiu o americano.

O árbitro da disputa, Ian John-Lewis, já havia recebido críticas parecidas. De acordo com o médico Stefan Bock, que cuidou do americano, o juiz deveria ter interrompido a luta quando percebeu que o boxeador havia perdido a consciência. Sdunek Fritz, técnico de Klitschko, opinou que Briggs nunca mais será o mesmo.

Briggs e Klitschko disputaram o cinturão dos pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (CMB) na noite do último sábado. Após 12 rounds, o americano foi derrotado, deixou o ringue e foi levado às pressas para o hospital universitário Eppendorf, em Hamburgo, com suspeita de hemorragia cerebral. Exames constataram lesão cerebral e no tendão do braço direito e fraturas na região abaixo dos olhos.

Na última segunda-feira, Briggs divulgou um comunicado avisando que permaneceria no hospital. Disse que pretende se recuperar sob orientação médica dos 300 golpes na cabeça e no tronco, sendo 171 golpes limpos, que levou durante a luta.

- Espero ter mostrado que tenho um coração de leão e a perseverança de um campeão.

Por GLOBOESPORTE.COM

Hamburgo, Alemanha