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domingo, 24 de outubro de 2010

Cardiologistas divulgam novas normas para socorrer infartados.

Diante de uma pessoa inconsciente e que não respira, quem for ajudá-la deve pedir a alguém para telefonar para o 192 e iniciar imediatamente a compressão do peito, isso é, a massagem cardíaca.

Essa compressão deve ser intensa e profunda, a cada uma o peito do paciente deve ser comprimido por pelo menos 5 centímetros e devem ser feitas 100 compressões por minuto.

Essas recomendações fazem parte das Novas Diretrizes Mundiais das Emergências de Ressuscitação após Parada Cardíaca, anunciadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. O documento é uma atualização do conhecimento médico sobre como evitar a morte de uma vítima de infarto, com a ajuda da massagem cardíaca e do uso de desfibriladores.

"As novas diretrizes enfatizam o papel do leigo, a quem cabe manter a vida do infartado até a chegada do socorro médico", explica Sérgio Timerman, que fará a adequação do documento para a SBC e para as condições médicas brasileiras. Ele participou da equipe internacional de cardiologista que elaborou o novo consenso de socorro em casos de parada cardíaca.

Segundo ele, a massagem recomendada agora é muito mais intensa, a freqüência aumentou e, em compensação, o leigo não é instado a fazer respiração boca a boca. Em vez disso, o ideal é que enquanto faz as compressões, peça a alguém que consiga o mais rapidamente possível um desfibrilador automático, hoje existente em praticamente todos os aeroportos, estádios, shoppings centers e locais de aglomeração de pessoas.

O presidente da SBC, Jorge Ilha Guimarães, informa que o documento internacional pode ser consultado no site da International Liasion Comitee of Ressuscitation (texto em inglês), e lembra que, logo que estiver pronto o documento em português, ele estará a disposição dos interessados no portal da SBC.

“Essas Diretrizes são da maior importância num país como o nosso, onde 315 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares a cada ano”, diz Guimarães. Para ele, talvez metade dessas mortes possam ser evitadas, se o público leigo estiver preparado para fazer a compressão e usar o desfibrilador.

Fonte: correiobraziliense/ blogs

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